Parte da Vida de Kristen

Parte da vida de Kristen

Ela abre o seu coraçao nesta entrevista...

Fala do seu ex-namorado Michael Angarano, o seu suposto namorado Robert Pattinson, do sucesso Twilight, de outros filmes que fez e da sua vida...

Confiram  a sua entrevista aqui!

A Actriz de Twilight Kristen Stewart Em New Moon
Só aos 19, Kristen Stewart já estrelou ao lado de Jodie Foster, Sean Penn e Robert De Niro e é a protagonista da série de sucesso assustador Twilight

Acho que ela tem mais peito que eu. ”Kristen Stewart está a ponderar a sua figura de acção de Twilight — a pequena boneca de plástico que representa Bella, o seu personagem na franquia de filmes — enquanto verificava as proporções do busto. “Também acho que ela parece muito mais velha do que eu,” ela acrescenta, antes de deixar de lado a boneca. Eu pego nela e, ao olhar mais de perto, a boneca realmente parece um pouco mais velha do que o seu progenitor da vida real (quanto a “comissão de frente”, a olhada de perto seria imprópria). “É estranho,” continua a actriz de 19 anos, “mas as pessoas muitas vezes pensam que sou um pouco mais velha do que realmente sou. Um jornalista francês perguntou-me antes como os meus anos adolescentes tinham afectado a minha vida posterior. Ainda estou na minha adolescência.” Ela sorri. “Asério, mesmo se eu fosse mais velha, como os meus anos adolescentes não poderiam ter formado a minha vida? Não sei como responder isso.”

O jornalista francês deveria ter feito a sua investigação, embora, para o observador ignorante, Stewart pode parecer bem além de seus anos. A sua conversa, por exemplo, certamente desmente a sua idade. Muitos adolescentes não são tão articulados ou com tanto auto-conhecimento – embora não muitos adolescentes estejam a carregar a maior franquia de filmes do mundo, a série adolescente de vampiro, Twilight. Com os tão queridos personagens de JK Rowling no seu capítulo final na telona, Twilight, em breve apresentará-se como a maior franquia de filmes adolescentes, e com a sua protagonista, os produtores têm uma jovem estrela extremamente talentosa e muito inteligente.

O filme mais recente de Stewart, a discreta comédia indie Adventureland, é um exemplo disso. Neste conto semi-autobiográfico, o escritor-diretor Greg Mottola (A Daytrippers, Superbad) baseia-se na sua experiência de trabalhar  num parque de diversões durante a sua adolescência na década de 1980. Stewart interpreta a perturbada Em Lewin, o interesse do personagem principal é o amor. O filme arrecadou apenas US $ 16 milhões nas bilheterias dos EUA, mas é melhor do que os números sugerem, a funcionar como um trabalho de equipe (os favoritos do Saturday Night Live, Bill Hader e Kristen Wiig dão suporte hilariantes, enquanto o Jesse Eisenberg, de The Squid e Whale, brilha no o papel de protagonista) – embora a personagem de Stewart tenha, deliberadamente, muito tempo de tela.

“Kristen foi uma das poucas pessoas que eu escalei mesmo sem audição, mesmo ela sendo mais nova que o personagem que ela interpreta no filme”,diz Mottola. “Mas acho que ela é a melhor actriz na sua faixa etária. Ela consegue fazer ‘pensar’ parecer dramático.” Na cena favorita Mottola, Stewart conta uma história sobre o seu pai tendo um caso enquanto a sua mãe estava a morrer de cancro. “Ela diz isso de uma forma muito verdadeira e sabia, instintivamente, que alguém que não tivesse processado esses sentimentos ainda não saberia como falar sobre eles”, diz ele. Outras pessoas que ele testou para o papel, transformaram o discurso em o que ele descreve como “um dos monólogos mais melodramático que eu já ouvi”.

Stewart parece tímida quando eu faço o elogio. “Eu não sou uma menina terrivelmente introvertida e problemática num parque temático na década de 1980″, ela sorri, como seria não gostar muito de si mesma e ter que ir em frente sozinha. Além de se sentir que você é do tipo, mais esperta do que todos, mas ninguém entende isso. Eu entendo tudo isso, e também os aspectos masoquistas em que as raparigas são boas. Além disso, acho que eu sempre me senti mais velha do que eu sou. Eu sentia que deveria ser adulta com cinco anos. E eu achava que era adulta quando tinha 12 anos. “Eu não era como uma guerreira, mas eu nunca fui aquela rapariga que não se importa nem um pouco com nada. É apenas a forma como fui criada”.

A educação em tempo integral de Stewart no seu estado natal, Califórnia, diminuiu gradualmente quando ela completou 14. Ambos os seus pais dela são familiares com o ramo de filmes (o seu pai, John Stewart, trabalhou como director de palco e produtor de televisão; e sua mãe, Jules Mann-Stewart, como supervisora de script) e confiaram nela para continuar a sua educação via correspondência enquanto ela  concentrava-se na sua carreira nova. A mudança valeu a pena, e, como Stewart já observou, esses primeiros anos informaram o resto da sua vida. Só com 16, ela já tinha trabalhado com a discutivelmente melhor actriz e actor em Hollywood hoje, aparecendo primeiro com Jodie Foster no Quarto do Pânico em 2002 (como a filha taciturna de Foster) e depois, em 2007, como Tracy, uma adolescente abandonada que mora numa caravana e que se apaixona por Emile Hirsch no sucesso diretorial de Sean Penn, Na Natureza Selvagem. Foter e Penn provaram-se mentores inestimáveis.

“Aqueles dois tiveram uma influência massiva em mim, é claro,” ela diz, “e em Sean vi algo que nunca vi em mais ninguém — este enorme sentido de convicção. Isto faz sentir como se não fosse nada e nao deveria estar ali.” Soa intimidador. “Sim, definitivamente, e é também suavemente persuasivo. Sean leva as coisas tão seriamente. Se ele estiver a fazer um papel, ele nunca pára até que seja feito, ao passo que Jodie leva um pouco menos a sério. Ela é capaz de fazer a mesma coisa sem se matar tanto. Mas isso é o que ele precisa. Então de ambos, eu tiro a mesma coisa: eles só fazem o que eles se sentem fortes, e não nunca há nada para se envergonhar.”

No meio dos seus filmes com Foster e Penn, Stewart ganhou fortes notas por O Silêncio de Melinda de 2004, em que, só com 13, ela estrelou como uma adolescente jovem que é estuprada e pára de falar. Ela também trabalhou com Mike Figgis e Sharon Stone (Garganta do Diabo, 2003), Jon Favreau (Zathura, 2005), Griffin Dunne (Sociedade Feroz, 2005), os irmãos Pang (Os Mensageiros, 2007) e Robert De Niro (What Just Happened, 2008). “Estou feliz que pude fazer esses filmes, e estava feliz de abandonar a escola,” ela lembra. “Não conseguia relacionar-me com rapazes da minha própria idade. Eles são perversos e não te dão nenhuma hipotese.” Ela sente-se como se perdesse algo? “ Não, acho que não perdi os aspectos sociais. Estou em volta de pessoas constantemente. Conheço centenas de pessoas no trabalho. Uma vez que uma pessoa não se dá com a escola, percebe-se que é apenas mais uma pequena versão da vida. Quando estive lá, nunca fui o tipo de menina para estar a andar por aí a falar sobre a actuação, então não tive falatório nenhum, até que alguém descobrisse, até que alguém visse algum velho filme e percebesse. Eu tentava diminuir, mas definitivamente ouvia, ‘Ah, ela é tão Má.’ Eles nunca tinham falado comigo, mas imediatamente eles eram, tipo, ‘Você é tão Boa.’ Não sou Boa.”

Ela tem razão. Na verdade, Stewart está completamente engajada. Admitidamente, alguns jornalistas consideram ela difícil, mas eu sugeriria que, como o francês, eles tenham subestimado a sua matéria. Em pessoa, ela é brilhante e bastante encantadora, uma fumante ansiosa que regularmente coloca os seus joelhos embaixo do seu queixo enquanto fala. Ela é pouco confortável com o processo de entrevista — “Não sou muito boa em auto-análise” — e algumas perguntas pobremente pensadas ou mal informadas são dadas numa resposta curta.

Ao segurar o papel de Bella na série Twilight, ela mantém-se como uma das estrelas adolescente mais procuradas no mundo. O primeiro filme da franquia, lançado em Novembro passado, arrecadou mais de 380 milhões de dólares de bilheteria (recuperando 10 vezes o seu orçamento original); a segunda parte, New Moon, provavelmente passará ainda melhor. No segundo capítulo, o vampiro galã da série, Edward Cullen (interpretado por um Robert Pattinson de sobrancelhas grandes) abandona Bella Swan (os dois estão desesperadamente apaixonados), permitindo outro rapaz, Jacob (Taylor Lautner), entrar em cena e formar um triângulo amoroso. Cheio de procura pela alma e angústia tingida de adolescente. “Há também um pouco mais acção nesse filme,” ela diz. “Os lobisomens são introduzidos, e você tem o personagem de Jacob. O jeito que tudo termina, é bastante trágico, asério.”

Considerando a popularidade do primeiro filme, a saga Twilight transformou a vida dela? “Bem, nunca trabalhei em nenhum grande plano,” ela diz, “mas eu estaria a mentir se eu dissesse que Twilight não me permitiu outras oportunidades. A maior parte dos filmes que eu gosto de fazer são muito pequenos e mal saem à luz do dia, mas depois de Twilight, as pessoas estão mais dispostas a ver, ‘Ah, vamos ver a Bella naquele filme de stripper.’” O filme de stripper éWelcome to the Rileys, um drama emocional de pouca intensidade que ela filmou com James Gandolfini depois de fazer o primeiro filme de Twilight. Ela também terminou recentemente The Runaways, que mostra os primeiros anos da banda de rock só de meninas dos anos 1970, liderada por Joan Jett (o papel de Stewart) e Cherie Currie (interpretada pela sua colega em New Moon Dakota Fanning). “Joan é o modelo ultimato de papel,” ela fala. Aquele Stewart vinculada com a própria roqueira de cabelo espetado no set não deve vir sem nenhuma surpresa. “ Enquanto Cherie lutou um bocado com a fama, Joan sabia como tratar a pressão e sabia o que isso podia fazer com a sua carreira. ”

Como Jett, Stewart tem agora de viver a vida dela no brilho dos holofotes da mídia, e há rumores persistentes de travessuras no set entre Stewart e Pattinson, embora a actriz tenha sempre afastado o falatório. Quando o primeiro filme saiu nos cinemas, ela já estava a namorar o colega de “O Silêncio de Melinda”, Michael Angarano. “Ele é fixe com todas as coisas”, ela disse-me numa entrevista anterior, no início deste ano. “Acho que ele gosta do primeiro filme. Eu realmente não sei, mas ele não é um rapaz ciumento. Ele está bem. Ele pode lidar com isso.” E quais eram os seus pensamentos sobre o verdadeiro amor à primeira vista, uma tônica do filme? “Eu acho que, para Bella, os seus sentimentos por Edward Cullen quase alteram a estrutura química do seu corpo, como a heroína. E agora que aconteceu, ela prefere morrer do que ficar sem ele. Talvez isso aconteça com as pessoas – eu não sei. Quanto a mim, eu não deixei o meu namorado pelo Robert Pattinson.”

Tirando as fofocas, a fama tem causado algum outro problema? Fãs de Twilight, por exemplo, são notoriamente zelosos (aliás, os Twihards são positivamente fanáticos). “Realmente, as pessoas não me reconhecem com frequencia. Acho que pareço diferente pessoalmente ou algo assim. Eu também não sou muito acessível, e talvez eles ficam a pensar, ‘Ooohhh, ela é assustadora. ‘ É estranho ver todo o marketing, entretanto, e os outdoors. Eu gosto de hamburgueres, mas eu quero ver a minha cara em todas as caixas de hamburguer? Não mesmo.” E se o marketeiros criarem novas adições à sua linha de bonecos Bella? “A boneca?” Ela sorri. “Bem, eu acho que posso viver com isso. Na verdade, estou a acostumar-me com o peito maior.”

Adventureland sera lançado brevemente. Twilight Saga: New Moon sairá a 26 de novembro.